quarta-feira, outubro 25, 2006

O Pavão

Eu considerei a glória de um pavão ostentando o esplendro de suas cores; é um luxo imperail.Mas andei lendo livros, e descobri que aquelas cores todas não existem na pena do pavão. Não há pigmentos. O que há são minúsculas bolhas de água em que a luz se fragmenta , como em um prisma. O pavão é um arco-íris de plumas. Eu considerei que este é um o luxo do grande artista, atingir o máximo de matizes com o mínimo de elementos. De água e luz ele faz seu esplendor; seu grande mistério é a simplicidade. Considerei, por fim, que asim é o amor , oh! minha mada ; de tudo que ele suscita e esplende e estremece e delira em mim existem apenas meus olhos recebendo a luz de teu olhar . Ele me cobre de glórias e me faz magnífico.

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